Consultório em novo endereço
(Boulevard Mairiporã)
Rua Francisco Galrão de França Sobrinho, 10º Andar – Sala 14 Espaço Evoluir
Áreas de Atendimento
CRIANÇAS
ADOLESCENTES
ADULTOS
Psicóloga/Psicanalista - Paula Adriana Neves Couto
(CRP: 06/72880)
Salas
Ambientes aconchegantes e agradáveis para sua recepção
CRIANÇAS
O atendimento psicanalítico a crianças pode ser procurado desde uma idade precoce: alguns bebês com poucos meses já apresentam problemas em áreas como da alimentação, sono e até mesmo dificuldade de vínculo afetivo com a mãe. Nestes casos, geralmente o trabalho psicanalítico visará não só o bebê ou a criança pequena, mas aos vínculos que se estabeleceram entre ela e seus pais, ou cuidadores.
O mais frequente é que a criança chegue ao psicanalista/psicólogo clínico um pouco mais velha, no momento em que começa a ter mais contato com pessoas de fora da família: escola, familiares mais distantes ou amigos da família.
Não é frequente que o psicanalista seja procurado pela iniciativa espontânea da família; é mais comum que as crianças sejam encaminhadas por outros agentes da comunidade: professores, orientadores educacionais.
O atendimento infantil é feito a partir do material lúdico, participação dos pais ou responsáveis e geralmente visita a escola onde a criança estuda.
PSICOTERAPIA / PSICANÁLISE
- Por que a psicoterapia/psicanálise para crianças?
- Como saber quando ela é necessária?
- Fale conosco!
ADOLESCENTES
Em nossa sociedade a adolescência é uma fase particularmente difícil ao adolescente e aos familiares, por conta das diversas e dolorosas transformações que esse sujeito enfrenta.
O que podemos esperar de um adolescente? O que exigir ou impor ao adolescente? O que ele deseja?
Até certa idade, geralmente o adolescente chega ao psicólogo/psicanalista, como acontece com as crianças, acompanhados pelos pais ou encaminhados pela escola. Muitos problemas que já estavam presentes na infância e eram desconsiderados, tornam-se insuportáveis na adolescência: inibição intelectual, enurese (xixi na cama).
Problemas antigos que não foi dada atenção e na adolescência tornam-se insustentáveis. Há problemas novos, relacionados aos processos de individualização e crescimento (desamparo, desorientação, solidão).
A adolescência trás novos desafios, mas também possibilidades existenciais, afetivas, sexuais, profissionais e etc. Momento que o trabalho do psicanalista pode fazer a diferença.
ADULTOS
A base do trabalho do psicólogo/psicanalista com o adulto é a fala, através dela o sujeito apresenta suas queixas, seus sofrimentos, suas questões, tudo aquilo que o incomoda e que lhe causa angústia.
A operação analítica, ao incidir nesses pontos de angustias, permite que o sujeito vá, pouco a pouco desatando seus nós e possibilitando novas escolhas e possibilidades.
DESAFIOS DA CONTEMPORANEIDADE
Do ponto de vista social, a responsabilidade do fracasso escolar é da própria sociedade, por conta de suas utopias de um mundo onde não haveria diferenças socioeconômicas; das famílias, ou do sistema educativo, com seus programas “chatos” demais, “pesados” demais, dos métodos pedagógicos não adaptados a uma nova população escolar, da heterogeneidade das classes, do excesso de alunos, da má formação dos professores, etc. Quando uma criança chega aos nossos consultórios encaminhados pela escola com frequentes fracassos na aprendizagem, nosso trabalho como psicanalista prioriza a dimensão íntima, individual da criança, relacionando o fracasso escolar com a história pessoal do sujeito. À medida que entra em jogo a dimensão íntima, sai de cena o aluno e permanece a criança. E isso faz toda a diferença, no que diz respeito à relação criança e fracasso escolar. Ao invés do fracasso ser visto como um déficit, algo pejorativo que representa um sujeito, transforma-se em enigma a ser desvendado. Os psicanalistas são curiosos, as crianças também. Quando apenas lhe pedimos uma coisa, passam a interessar-se por si mesmas, geralmente não é preciso muito esforço para que elas entrem nesse jogo de esconde-esconde como esse misterioso hóspede que, nelas, as leva a agir ao contrário do que gostariam: gostaria de ser bonzinho, educado, ser bom aluno, mas algo de mim me impede. Elas nos contam histórias chatas, sem saber que estão relatando pedaços de sua própria história. É nossa função decifrar essas mensagens e levantar um ponta do véu que oculta a peça que está sendo encenada para que elas se tornem seus verdadeiros autores. Fracasso e sucesso são apenas signos de uma sociedade. E nós, seres humanos desamparados, na busca por construir nossa subjetividade, emprestamos da cultura esses signos para nos denominar e consequentemente denominar o outro, mas um sujeito vai muito além.
Violência: A agressividade na criança pequena
A mãe apresenta ao bebê à sua própria imagem, quando se dirige a ele e diz: “Isso é você fulano de tal”. A partir disso o bebê passa a reconhecer-se. Caminho tortuoso, que passa primeiro pela descoberta de que há um outro que não sou eu. A descoberta do outro, de si, e de que há um tempo de espera para que suas satisfações sejam realizadas são violentas ao bebê. Há uma falta que não pode ser satisfeita imediatamente, há um tempo de espera. É a partir do desejo instaurado por essa falta, que o bebê reage com agressividade no mundo. A agressividade leva o ser humano a diferenciar, constituir um eu e talvez um vir-a-ser sujeito. Momento ambivalente: de perder para ganhar. Perde a sensação de completude, de satisfação imediata, de ser parte daquele Outro que lhe fornecia a sensação de conforto e de ter controle. Mas ganha, a possibilidade de constituir um Eu, de um vir-a-ser sujeito, ganha a possibilidade de não ser engolido pelo Outro. A agressividade advém justamente desta tentativa de se diferenciar. Num jogo com o outro o bebê aprende sobre seu corpo, sobre seu eu; porém, é mais que isso, é uma competição, na qual se não houvesse a agressividade o bebê não se mexeria. A criança pequena precisa ser agressiva para sair do lugar. Qualquer movimento da criança já é ir contra a inércia, tem a ver com a tonicidade do corpo. A postura, os tapas e socos não são apenas manifestações lúdicas de exercícios de forças, são experiências que antecipam no plano psíquico a unidade funcional do corpo. A agressividade pode ser sublimada, pode ser reprimida, ao invés de se tornar ação ou reação. O ser humano conta com o recurso da linguagem, da mediação Simbólica..
Adolescência – uma história de ficção de uma experiência vivida.
A adolescência é um período repleto de descobertas, crises, medos e ambiguidades. Tem um tempo, talvez segundos antes da adolescência que sonhamos com seios fartos, corpo cheio de formas, um romance, uma profissão, dinheiro para comprar todas as coisas que quisermos e liberdade. Será que desejamos aquilo que queremos? Finalmente a suposta segurança do corpo infantil se esvai pouco a pouco e novas dimensões se dão. Constituímos um corpo adulto: menina/mulher. Claro, que jamais como idealizamos, pois o corpo cresce de maneira desorganizada. As mamas antes sonhadas crescem, mas nem tanto como gostaríamos ou mais do que gostaríamos. Nossos quadris crescem à medida que comemos aquela deliciosa batata frita e a barriga então, fica enorme...ou somos magros demais. O que fazer com o estranhamento consigo? Com a diferença entre o corpo sonhado e a realidade repleta de imperfeições....Imperfeições baseadas nas mulheres capas de revista, ou da novela, ou dos filmes tantas vezes assistidos. Ser mulher é ser como aquelas mulheres? Ou ser mulher é ser como minha mãe? Que afinal, em algum momento conquistou meu pai, mas como ver minha mãe como mulher, se ela é minha mãe? A minha vizinha, alguns anos mais velha, ela sim é mulher...Com aquele corpo escultural, cabelos claros esvoaçantes ou aquela menina da minha sala, que todos os meninos olham para ela. Mas como ser aquela menina/ mulher, se ela não sou eu? O adolescente é convocado a certa “desarrumação” e posteriormente a se re-apropriar de sua imagem corporal, que se transformará no decorrer da adolescência, mas que não será a ideal, pois esta é sempre inatingível. A inquietante estranheza de ser quem se é, mas desejando ser o ideal inatingível. Em termos psicanalíticos, a adolescência é um processo de elaboração da castração, da falta no Outro, de perdas, de escolhas. Este processo tem como impulso fundamental o desligamento da autoridade dos pais, apontado por Freud como o principal e mais doloroso trabalho psíquico a ser realizado na adolescência. Meus amigos, esses sim sabem o que fazer para onde ir, mas eu não sei. Tenho que estudar, escolher uma profissão, fazer uma faculdade, mas não sei o que escolher. E se eu escolher errado, tenho que acertar, não posso decepcionar e tenho pressa, não posso perder tempo... A adolescência pode ser considerada um momento de máxima tensão entre o sujeito e o Outro(cultura e a linguagem). Ele só tem a si próprio para enfrentar o desamparo que a vida lhe impõe e o mal-estar dele decorrente. Quantas sensações, dúvidas e questões. Muitas vezes, nós adultos, quando olhamos o adolescente, muitas vezes nos esquecemos de nossa experiência e pensamos: “eles é que são felizes, não sei por que são tão rebeldes.....aborrecentes.”
Paula Adriana Neves Couto
Psicóloga/Psicanalista (CRP: 06/72880)
FORMAÇÃO
- Mestrado em Psicologia - Psicossomática Universidade Ibirapuera
ESPECIALIZAÇÕES
- Psicanálise e linguagem: uma outra psicopatologia - PUC - Distúrbios psicopatologicos na infância- UNIB- Psicopedagogia - UNINTER - Politica da Assistência Social - UNINTER. - Graduação em Psicologia - UNIP
EXPERIÊNCIA
- Área de recursos humanos – Atendimento ao cliente e colaborador; mediação de conflitos; Recrutamento e Seleção.
- Área Clínica: Atendimentos a crianças, adolescentes e adultos.
- Transmissão da Psicanálise: Coordenação de Grupo de estudos e Artigos
- Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) - Atendimento
- Centro de Convivência a Criança e adolescente (CCCA Mairiporã – Bairro Fernão Dias) – Atendimento e Acompanhamento.
REDE CLÍNICA SOCIAL: Psicologia e Psicanálise
Atendimento Clínico psicológico e psicanalítico às crianças, adolescentes e adultos.
Os profissionais com vasta experiência em suas áreas de atuação e formação continuada.
Os valores cobrados são acessíveis, analisados caso a caso.
Muitos de nós temos na família ou conhecemos alguém com sérias dificuldades de levar a vida: Um garoto que não sai do quarto, uma jovem que largou os estudos e não faz mais nada, alguém que teve uma crise, chegou a ser internado e nunca mais voltou a ser o que era, gerando boatos e estigmas que o isolam cada vez mais.
A família procura o médico, o psiquiatra, o problema é diagnosticado. Muitas vezes o sujeito é medicado e a crise é cessada. Mas o episódio deixa seqüelas, que se refletem na dificuldade que a pessoa passa a ter para retomar as atividades rotineiras da vida, estudo, trabalho, relações afetivas, o que compromete suas possibilidades de crescimento e auto-sustentação e altera toda a vida familiar.
A Rede clínica se destina a todas as pessoas envolvidas nessa trama.
Participe:
O interessado poderá entrar em contato pelo telefone ou no "Fale Conosco" e marcar uma entrevista: (11) 976567297
GRUPOS DE ESTUDOS
Franco da Rocha / Mairiporã
Grupo de estudos psicanalíticos em Mairiporã e Franco da Rocha.
Os encontros poderão ser semanais ou quinzenais. A proposta é estudarmos os conceitos fundamentais em Psicanálise: Inconsciente, Repetição, Sexualidade, amor, desejo e Pulsões. Os valores são acessíveis.
Havendo interesse, deixe seu recado no “Fale Conosco” que entraremos em contato.
Psicóloga/Psicanalista
CRP: 06/72880
Paula Adriana Neves Couto
Agende uma consulta!
Ligue: (11) 97656-7297